pra confessar

Eu fiquei criticando o pobre do Justin, mas minhas críticas são válidas.
Mas, só pra confessar: o refrão da música dele, que toca até na JB Fm, não me sai da cabeça.

can't stand

Justin Bieber.

Letras muito profundas e que realmente ajudam muito adolescentes de 12 à 15 anos a formarem suas mentes intelectuais.

Eu faço a Megazine!

Em textos assim, com um tema livre, vários assuntos começam a pairar em minha cabeça. Confesso que, me bate até uma certa vontade de escrever sobre minha paixão e, simultâneamente, sobre a paixão nacional. Mas acho que não caberia, já que é um concurso para disputar uma vaga que a maioria dos jovens desejaria alcançar.Me resta então escrever sobre um grande amor. Amor este que me alimenta, me completa, mesmo que somente em minha imaginação. Sentimento bom este. Me faz acreditar na vida de tal maneira que carrega junto com ele todas as minhas forças. Faz-me acreditar e levar adiante um sonho de infância, que pretendo realizar logo logo. O amor não é um amor físico e muito menos pessoal. É o amor à escrita que me move, me mantém feliz mesmo com os acontecimentos deste mundo tão inseguro. Faz-me persistir no sonho de um dia poder fazer parte de uma redação de jornal, levando a sério minha futura missão, já que o Jornalismo já deixou de ser apenas uma profissão para mim. O fato é que este amor já não cabe mais dentro de mim. Preciso colocar para fora e lembrar que existe alguém aí, do outro lado, que também ama escrever e saberá, assim como eu, tirar os bens desta paixão e ser feliz, somente com lápis e papel na mão.

Texto enviado pra concorrer a uma vaga no Conselho da Megazine, revista do Jornal O Globo.

linhas do amor.

é, disseram que as minhas são longas. é sempre bom chegar a esta conclusão, ainda mais nessa minha fase romântica. confesso que estava até meio afastada daqui por este motivo, me acho muito ruim falando sobre o amor. não exatamente ruim mas sim, cansativa.

mas, o amor é isso. cansaço. da vida, da solidão, do mundo. é o encontro com um novo mundo, totalmente diferente desse tão normal que vivemos. é o renascimento, o ajuste a uma nova vida. mas uma vida a dois.

eu estava cansada do mundo e da solidão e me entreguei. hoje vivo num mundo cor de rosa com bolinhas coloridas. lá, nada me incomoda, tudo é livre. inclusive o amor! seria muito bom se esse mundo novo encontrasse toda a humanidade, sem exclusões...

mas quanto as minhas linhas do amor... é, não sei se acredito nelas. prefiro acreditar no que sinto, não em linhas. linhas me irritam e o amor não me irrita nem um pouco.

pedacinho do céu.

não sei se vocês já repararam, mas em cidades com pouca iluminação, dá pra ver muitas estrelas que nós nunca veríamos na cidade grande. isso acontece aqui na Praia do Cassino. a iluminação precária pode ser motivo de reclamação dos moradores, mas pra mim, é puro privilégio. dizem até que dá pra ver o desenho do que seriam as bordas da Via Láctea e isso eu confesso nunca ter visto...

fui surpreendida quando, hoje, me pediram de presente um "pedacinho do céu". pensei que eu era a única pessoa que olhava as estrelas antes de dormir, da varanda do quarto. mas tem gente lá de Natal fazendo a mesma coisa. e é incrível observar as estrelas! acho que minha próxima aventura no Rio de Janeiro vai ser passar um dia inteiro no Planetário.

e de verdade, eu também queria um pedacinho do céu pra mim. um pedaço de paz nesse mundo tão corrido e estranho, onde com certeza eu viveria no mais absoluto silêncio. pra poder pensar, e quem sabe, observar de lá qualquer outro céu que exista além deste.

e agora, o que me resta é tentar trazer um pedacinho do céu pro planeta Terra. mas, por exigências, um pedaço do céu Gaúcho.

GR Bacalhau Chopp

há dois anos atrás, éramos apenas um grupo de loucos que amam o Vasco. hoje, somos a Torcida Organizada, ou melhor, Grêmio Recreativo que mais cresce em São Januário! rs

brincadeiras a parte, amanhã é um dia especial. dois anos de lutas e conquistas por nosso espaço nos estádios. toda essa garra tem sido recompensada. famílias e pessoas desconhecidas vem se mostrando mais adeptas ao nosso estilo de torcer, sem brigas e sem muitas manifestações. a calma, a brincadeira e o amor ao Vasco nos une de tal forma que faz com que todos se sintam em casa quando em meio a nós.

são dois anos de Bacalhau Chopp. dois anos de põe e tira de faixas e de carregamento de bambús pelos estádios do Brasil a fora. dois anos de vendas de camisas, de brigas com outras torcidas por lugares de pôr bandeiras e de crescimento da torcida, que hoje chega a outros estados brasileiros. dois anos de amizade mútua entre todos os integrantes. dois anos de amor grupal ao Vasco e vários anos de amor individual ao mesmo. e muitos, muuuitos anos de vida, Bacalhau Chopp (:

longe.

é incrível como pequenas coisas nos fazem lembrar de pessoas que estão distantes. nesse minuto, eu tô postando do que eu considero quase o fim do Brasil. Rio Grande é legal, vou confessar. mas certas coisas são essenciais a vida humana e a maioria dessas coisas, que podem até ser futilidades, não existem por aqui.

o que me resta então, num dia chuvoso como esse, é desfrutar da televisão. e quando me deparo com "Madagascar 2", meus pensamentos foram todos aí pro Rio. lembrei-me do meu segundo ano no Colégio Pedro II. sem obrigação com os vestibulares, nós ocupávamos nosso tempo cantando e dançando. "eu me remexo muito, eu me remexo muito..."

me deu uma saudade dos velhos tempos. me deu uma saudade absurda das minhas amigas! acho que depois de ver Madagascar inteirinho só pra dançar na musiquinha, me deu saudade de tudo...